Prezadas e prezados deste blog,
Objetivamente:
1. No dia 10 de abril passado, uma segunda-feira à tarde, o prof. Sérgio Euclides foi à clínica Cardiologia Brasília (SEPS 710/910) realizar o penúltimo exame do seu então já longo check-up - um teste ergométrico. Num determinado momento, o teste foi interrompido, e o professor encaminhado para internação emergencial no pronto-socorro cardiológico do Hospital Alvorada Brasília, localizado a poucos metros da clínica. Quadro: anginoso estável, com alto risco de infarto agudo do miocárdio;
2. Uma vez na UTI do Hospital Alvorada, o prof. foi submetido a cateterismo no dia 11 de abril, terça-feira à tarde, com o objetivo de identificar obstruções arteriais, e a perspectiva de 'corrigi-las' através da implantação de stents durante o procedimento. No entanto, o exame revelou "doença coronária com lesões obstrutivas graves multiarteriais, com envolvimento de tronco de coronária esquerda" (prontuário 001041479);
3. Diante do alto risco de morte súbita, Sérgio Euclides sofreu intervenção cirúrgica no sábado seguinte, 15 de abril, pela manhã e à tarde - uma ampla revascularização do miocárdio através da implantação de cinco pontes de safena. O procedimento se deu sem intercorrências, e o pós-operatório tem evoluído positivamente;
4. O paciente recebeu alta no dia 21 de abril, sexta-feira à tarde, estando em casa desde então. Estará de licença da vida cotidiana pelo menos até o dia 10 de junho próximo. Até lá, cumprirá agenda de consultas aos médicos envolvidos, e de reabilitação através da fisioterapia cardiopulmonar correspondente. Cinco medicações - AAS, Concor, Enalapril, Anlodipino e Rosuvastatina - serão suas companheiras diárias pelo resto da vida;
5. Como é de conhecimento geral, no coração do prof. Sérgio Euclides bate o coração de Mauro Belmiro - experimentando este todas as alegrias, atribulações e vicissitudes daquele. No entanto, se o momento extraordinário corrente encontrará ou não a sua expressão poética, é questão ainda em aberto.
É certo, porém, que a oportunidade está posta.
M. B.