Muito longe da calmaria da minha criancice, vivo amarguras que só conhecia nas histórias. Ainda me lembro do aperto no peito ao ler historinhas infantis e ver que o mal prevalecia tempo demais. O fim era bom, mas sempre achei que não era bom o suficiente para compensar a agonia do enredo. Fechava o livro, deixando entre as páginas minha repulsa, minha indignação.
Hoje me vejo personagem desses episódios. Vivo, de novo, as mesmas angústias. Sinto o peito apertado e sofro com o desenrolar das minhas histórias. Como na infância, aguardo ansiosa o final feliz, mas torço para que ele demore um pouco mais. Pois quando o desfecho chegar, e eu tiver que fechar o meu livro, no lugar da repulsa inocente entre as páginas, deixarei a madura anuência de quem já não acredita em bicho-papão.
Ju
Hoje me vejo personagem desses episódios. Vivo, de novo, as mesmas angústias. Sinto o peito apertado e sofro com o desenrolar das minhas histórias. Como na infância, aguardo ansiosa o final feliz, mas torço para que ele demore um pouco mais. Pois quando o desfecho chegar, e eu tiver que fechar o meu livro, no lugar da repulsa inocente entre as páginas, deixarei a madura anuência de quem já não acredita em bicho-papão.
Ju
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