entre duas vigílias
... e um barco apareceu do nada
- enevoado vaso fantasma -
num sonho em que uma nau naufraga
- tão tragicamente que atrasa -
ao término de uma batalha.
Assim termina a estória rasa
de um couraçado que fez água
boiar no meu sono urinada.
Se outra começa, outra jornada
- do barco que do nada veio
enevoado vaso cargueiro
- o encarcerado mensageiro
do que ao cabo acaba no meio - -
diz Sheherazade assanhada
(em verdade a capitulada
personagem reutilizada)
que outra noite fiz necessária...
Nenhum comentário:
Postar um comentário