tirados da escuridão
- teus olhos, brancos de susto
arregalados diante de mim!
Faz-se de espelho, o meu ser
dos teus medos o reflexo de anseios
- do silêncio, onde não caminhas
por ser negro invisível
Vivos na penumbra, fogem as mãos
os pés, o corpo, vestidos
de tecido mais fino, sem estrelas
sem mais máculas...
De forma que, minha querida
foram só dois pontos claros, pequeninos
fazendo par, como nós
diante do desconhecido.
25/08/1982
25/08/1982
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