terceiro poema de À procura de Nefertari
- em que rósea sacada
de almas tristes morada
vive a sofrer minha amada?
pergunto, vagando becos
até o fim dos tempos
só, sem termo.
- sob que lua ardente
tragando fogo recente
tomaste rota descrente?
questiono, distraindo dedos
com outras, enquanto meço
teu pressentir imenso:
- da feiticeira vítima
de bruxaria íntima
achada morta - e viva, a perfídia...
31/03/2005
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