declaração de amor
Meu café
de preto, pobre, puta, ralé
faz com que eu tenha fé.
Meu néctar, a pé
anda, corre, nada, voa até
batoré.
Barnabé
meu café dispensa rapapés
porque de nascença
sua onipresença
na nossa potente consciência
das marés.
Capilé
meu café me pensa em canapés
porque de boa-fé
aquela que cheira
à cafeteira da minha sé:
- evoé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário