Eventuais leitoras e leitores deste blog,
Antes de mais nada, gostaria de desejar-lhes um ano novo de alguma forma melhor do que o ano passado. A tragédia econômica, epidemiológica, moral e política que nos abate (a ordem dos adjetivos é alfabética) tem insistido - apesar dos muitos meritórios exemplos contrários - em revelar continuamente o que há de pior no gênero humano. Contudo, a despeito de nós, talvez mereçamos algo mais.
Que seja em 2021!
Quanto a este comunicado, meu propósito é chamar a atenção para o que segue. Entre 15 de dezembro e 3 de janeiro, estive na cidade de minha família materna em circunstâncias bastante restritivas: isolado social e virtualmente, cuidando de minha mãe doente. Nesse período, rascunhei 38 poemas curtos, fragmentários, nos quais tentei dar conta de uma situação limite para mim nova, ainda à procura de designação.
O que virá a seguir, postado ao longo dos próximos dias após revisão formal, é uma tentativa a respeito.
M. B.
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