derramada dos teus olhos, nos teus lábios instantânea
disparavas
metralhada
uma risada
de si cheia, sereia, quase gargalhada
do fundo da garganta duma satisfação plena...
e sereno, esse riso
- gozo duplicado, replicado, repetido -
todo me abria, num átimo, em abismo
por onde subiam os grotões do paraíso.
***
(e agora, como vivo
com teu eco infinito?
essa música, toda tua
que sentidos capitula
recativando o ouvido?...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário