ao ausente Maury presente
Dentro da minha cabeça
você existe
amigo invisível.
Entre as minhas orelhas
você persiste
em conversas intermináveis
que acabam nesses versos intragáveis.
Mas brindo à memória
de toda a lembrança
daquelas estórias
de tanta esperança:
- nosso patrimônio
comunicativo
de motoneurônios
(os contemplativos)
traçando destinos.
[vez que tudo poderia aqui e agora, qualquer quantum desses, quem sabe?...]