O que mais fundo sinto
Que vem do fundo do abismo
Que habito - mas sempre desabituo
De conviver comigo
É como se fosse parente
Ausente de presentes tecidos
Cotidianamente - repetidos
E rotineiramente revistos;
Mas que me abraça, terno
Com todos seus finos espinhos
Rubros cosendo perfurações
Dos botões de que me visto:
- Um velho camareiro, discreto
com segredos de toucador...
Nenhum comentário:
Postar um comentário