meio dormido neste domingo
Se insisto na doçura
preguiçosa deste tempo
se descarto a lonjura
buliçosa da memória
porque sem quaisquer sapatos
aqui visito agora
a melhor possibilidade deste calçamento
(uma factível identidade ontológica
entre o que se oferta em vida
e o que acalenta o desejo)
buscarei na cornucópia
invisível do momento
numa claridade intuitivamente melódica
a sabedoria encarecida
do ente que se acha
machado-rachou-pra-fogueira
uma-acha-que-mal-é-lenha...
Eu gostei! ;)
ResponderExcluirVocê não vale!
ResponderExcluirBeijo
Comoassim?! rsrs
ResponderExcluirNão vale!...
ExcluirPoema lindo!
ResponderExcluirVanessa, só publiquei por desencargo!...
ResponderExcluirUm beijo
como você consegue, serginho? que coisa! beijos
ResponderExcluir... meu bem, você é muito, mas muito gentil!... Esse poema doeu de escrever, em nada me satisfez, e dói de ler. [risos]
ResponderExcluirBeijo afetuoso e saudoso