acerca do que nunca derrotamos
Enfrento a sombra dos detalhes irritantes
sobre a pele avermelhando do cotidiano.
É isto - quando enfim insignificantes
(graças a esforços maturando mês a ano)
as contradições que nos castigam desde antes
do bigue bangue, o acaso, por trás do pano
abençoa em pessoa percalços cortantes
que indizivelmente nos apartam do humano.
Enfrento a sobra de rebotalhos que adiante
revestirei contra perdas melhor que danos
por dar-me um lixo reciclado ao luxo de anos.
É isto - e quando enfim insignificante
o destino, seu fado será meu decano...
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