inanimados de abraçados
Parada em frente ao algodoado
céu de um par de olhar enodoado
- que se revê de fato opaco
qual tevê aberta no ocaso
afunda a bunda do eu sentado
uma poltrona - imaginados
seus furos, ferrugens e cacos
apuros às margens dos fardos
- do fado que acarreta os barcos
ao mar descuidado, cuidado!...
***
Ó lar de nuvens carregadas
senão translúcido de nadas!...
Ó mar destinado a trapaças
balão abandonado às traças!...
Paraste bem diante das maçãs
amarelentas desta cara
pasmada, replasmada e dada
neste cara como estragada
nesta cadeira, desde as manhãs...
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