segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

REVISITA 113: 18:11 (DEZOITO E ONZE)

42º poema de À procura de Nefertari

Chegou enfim o momento
no qual o teu todo silêncio
tudo de mim tomou conta.

A mente, o peito, de resto

o exposto tão nervo
a tensão que o castiga
a tua falta de notícia.

Essa franzina agonia
que tudo de mim mobiliza

engana, longe ainda
suspensa clareira de vida:

- algo segura, sob a asa
invisível da guarda

do anjo que escorracei
em auxílio ao teu

(que ao fim protegerei)

30/09/2005

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