domingo, 21 de fevereiro de 2016

REVISITA 119: DO PONTO ONDE NOS ENCONTRAMOS

49º poema de À procura de Nefertari

- o que há de tão errado
na fast curve do tempo
(à luz daquele cruzamento)
que circunscreva o espaço

de manobra necessário
ao suave pisar do freio
impeditivo (tormento!)
de espatifar-se o sentimento?

- o que há de tão difícil
(à luz daquele cruzamento)
em tratar-se, de início

do mergulho-equipamento
que a tua dor (de amor ileso)
resgataria do abismo?...

30/10/2005

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