Leitoras e leitores deste blog:
A transição longa e penosa para a última das três casas deste alterego concluiu-se hoje. Finalmente, há internet na Torre Nova de Mauro Belmiro, conectando um corpo presencial à sua alma virtual.
A despeito do caos ao redor ainda reinante - o que exigirá muito trabalho braçal nos próximos tempos -, espera-se que alguma poesia retorne. Ou, quem sabe?, que uma outra, de forma, conteúdo e espírito inéditos, mostre a sua cara desconhecida, e já um tanto solicitada.
Sonhar quase sempre é bom. Mas neste momento, celebramos os fatos.
O fato é que a nossa inveja histórica - de Michel de Montaigne em sua torre - não existe mais. Contudo, continuamos não abrindo mão da inspiração do mais sábio dos franceses, em nada responsável pelas implicações desiguais neste que vos fala.
O fato é que, depois de quase 40 anos e mais de 2.300 poemas, estamos onde há muito desejávamos ardentemente estar - numa torre de marfim cercada de verde e azul, feita de espaço e claridade.
O fato é que o nosso ponto fixo neste universo encontra-se no segundo andar.
M. B.
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