terça-feira, 12 de dezembro de 2006

SEMPRE SEI, MEU BEM

Eu sei
Quando rondas
Teu desejo

Quando vagas pensamentos
Aos pedaços noite adentro

(por frios caminhos
percorrido o silêncio)

Sei
Quando sonhas
O teu medo

Quando rufas tambores
Vários, parcos amores
Em opacas vitrines
Coloridas as fachadas

(quando fazes qualquer coisa
que te evite, imensa si mesma
que te oprime
colorida fachada...)

Sempre sei
Porque cá estive

(no teu lugar)

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