poema ruim, mas necessário
Quando medo e presunção
Travestidos de razão
Ameaçarem tua paixão
(pela vida
que jurei, faria
valer a pena ser vivida)
Ao encontrarem-se no portão
Da noite que só atraiçoa os enganos
Confortáveis - aos quais nos apegamos
Tristes e covardes
[noite contrária
à luta fútil - e diária
sob luz opaca, que brilha
(inútil turmalina)
sobre a fina simplística de uma lógica
ofuscada porque temerosa (por nada...)],
Lembre-se de um abraço
Morno e lasso, estreito e largo - sempre ao alcance
Dos teus braços - num relance
Permanente, por tudo confiante
Noutras horas iguais
De pouco tempo atrás...
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