domingo, 12 de junho de 2011

Carpe diem

adaptação do clássico de Horácio (de 23 a.C.)
a partir de traduções disponíveis

Não procures saber, Leucona
- por ser inútil -
qual fim os deuses nos destinaram.

Não consultes sequer
os números babilônicos:
- Melhor aceitar! E venha o que vier!

Que Júpiter te dê ainda muitos invernos
ou seja este o último que agora desfaz
em rochedos hostis, as ondas do mar Tirreno.

Viva com sensatez, cuide do teu vinho
encurte a longa esperança
- pois a vida é breve!

Enquanto falamos, foge ávido o tempo:
- Aproveite bem o dia de hoje
que o amanhã não nos merece...

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