Nem quando sincera, pediste
Ou mesmo terna, ignoraste;
Quando desventurada, achaste
Que desarmada, a cumplicidade
Do dragão teria;
Nem quando pensaste, desiludida
E pronta descartaste, como fortuita;
Quando desesperada, ordenaste
Que pelos ares, toda voasse
Foste atendida;
E menos ainda, quando sozinha
Te imaginaste, na mais escura
E erma passagem; num grotão
Avesso qualquer, da realidade
- eu soltei a tua mão.
26/11/2005
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