sexta-feira, 27 de abril de 2012

CELESTINA

Afixado

à parede

o teu preço

numa rede

descalabro

e feneço:

se se paga

namorada.

[porque muito
que se sonhe
por descuido
se consome]

2 comentários:

  1. Sirene, pisca o alerta. Todo cuidado é mínimo. O celeste desce ligeiro ao profundo. Enxaqueca. Se segura, malandro, tem hora: melhor nem chegar. Que o azul leva ao negro, sem ao menos sentido. Inês morta, outro alguém ido tarde. Nenhum deles em peles vizinhas, oxalá, meu pai.

    ResponderExcluir