domingo, 6 de maio de 2012

A HARMONIA DA ILUSÃO

àquela anônima sensibilidade

Com vistas ao bem de nossas vidas
proponho a composição que vejo

às esferas/metades/polos que sejam
realidades, suas partes, um ensejo:

as paixões que desarrumam
- que à gravidade anulam (nos dois sentidos)

e as razões que as justificam
- que à gravidade explicam (sem corretivos)

dão-se duas mãos (as outras, repartidas)

em dupla imaginação restituída
originária, que perambularia...

5 comentários:

  1. Tão lindo seria, se assim fôsse...

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    1. Por que não, se assim quisessem?...

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    2. Quisemos tantas vezes.
      Eu quis!
      Tantas quantas, infeliz.

      Mas nem tanto assim. Exagerada, por um triz!
      [risinho besta de atriz]

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    3. Paixões normalmente são projeções - talvez isso explique o que frequentemente acontece depois. Mas será que não há emoções, sentimentos igualmente fortes que possam ir além de nossas presunções?...
      PS: atriz, qual o seu nome artístico? [risos]

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    4. Acho que tudo se aniquila onde há presunção, pretensão, arrogância... Sentimentos fortes e emoções autênticas não suportam coexistir com nossas misérias.

      P.S.: pode pensar em Beatriz, eu ouvirei.

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