domingo, 27 de maio de 2012

TUDO NUM SEGUNDO

Num canto do jardim interno
ao fim do meu verão eterno

há uma mesa de pedra antiga

contemporânea de sóis primevos
extemporânea do tempo mesmo.

Quedei-me junto dela - não lembro
contemplei-a ainda primavera;

e desde então, ressentindo invernos
nela as mãos alongando os músculos

à sombra do outonal crepúsculo
que se desdobra infinitesimal

te espero, contudo.

2 comentários:

  1. Num lapso de tempo, a rendição de todas as estações revisitadas.

    Lindo demais!

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  2. Obrigado! Fique à vontade para mais visitas...

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