Num canto do jardim interno
ao fim do meu verão eterno
há uma mesa de pedra antiga
contemporânea de sóis primevos
extemporânea do tempo mesmo.
Quedei-me junto dela - não lembro
contemplei-a ainda primavera;
e desde então, ressentindo invernos
nela as mãos alongando os músculos
à sombra do outonal crepúsculo
que se desdobra infinitesimal
te espero, contudo.
Num lapso de tempo, a rendição de todas as estações revisitadas.
ResponderExcluirLindo demais!
Obrigado! Fique à vontade para mais visitas...
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