tantos poemas sobre a tarde
todos escritos à tarde
por outro esteta tardio
(antes tarde que perdido).
Mas no caso desta tarde
de seis de julho, destarte
o que dizer de verdade?
Límpida, magnífica
reluzente em transparência
(face à opaca ignorância
de quem o eterno contempla)
apagando lentamente
sentidos que lhe confiro.
Mérito dela, suspiro
na beleza da consciência
que maior é a natureza...
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