pra 2014
... recapam o asfalto da rua em frente.
O cheiro moído de asfalto mói quente
meu bem-estar entre tal ar pungente;
remói também sentimentos correntes
(betume ou petróleo, o alcatrão sentes)
que os pensamentos só fazem crescentes:
- há uma empreiteira aí fora, sua gente
explorada cobrindo porcamente
a pista já malfeita anteriormente;
uma empreiteira de dentro, sua gente
(donos, vizires, aspones, gerentes)
superfaturando o devir presente
com os préstimos de agentes da gente...
ResponderExcluirCrueza medonha/espantoso poema.
... o poema ou eles?...
ResponderExcluirBeijo
ResponderExcluirEles: o asfalto quente, o gerente, o indigente, o (a)gente...
Ah!...
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