33º poema de À procura de Nefertari
Cá estou novamente - a reluzente armadura
nunca forte o suficiente; um quixote doente
de um amor gêmeo da dor rude abrir caminho
por teus céus invertidos - teus rubros abismos
de paixões caras, incendiados precipícios
por múltiplas batalhas, guerras mal vencidas
tratados descumpridos... Ferro ao fim fundido
nos grilhões de pulsações perdidas, retidas
vezes interrompidas - nunca abandonadas
porque gêmeas de um amor saber-se arruinado
sem sua elusiva metade definitiva...
Cá estou novamente - condizente a armadura
talvez forte o suficiente; se a febre é ardente
é da expectativa aí quieta - na escuta...
03/07/2005
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