é tão adulta! Terna e crescida,
sempre premia, séria a carícia,
meu premido ouvido ao telefone...
Voz madura! Mas de onde
imagino senhas a um amor insone
consumindo-se, já em vigília eterna,
vela mais amarela no escuro de mim...
Materna, sim, a tua voz não destrata
a minha palavra! E às vezes consolos
ela sussurra, algo desconsolada
quando assustada; e quase reclama,
rouca a garganta, em divina afonia
- "que loucura tua!" -, a minha!...
06/05/2001
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