quinta-feira, 1 de setembro de 2016

REVISITA 152: FELICIDADE EM GOYAZ

Eu queria que agora
parasse um tempo.

Hora de fresca colheita
contrária à seca semeadura.

Minuto resoluto de alegria
avesso a essa lenta angústia.

Segundo de brecha orgástica
sempre que ruptura.

Eu queria que o milagre herdado daqueles dias
passasse nunca:

- como a eterna lisura das pedras
de suas gastas ruas.

04/09/2004

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