Da mesa, vê-se o balouçar
Das estruturas móveis do bar:
- Carnes e panos destilando suores
cacos driblando de sonhos menores
lubrificando velhotes pagodes...
Da mesa, vê-se o que não é
(por faltar-lhe vida rebanha)
Uma viga nativa da festa:
- No espelho estrangeiro
um olhar meu alheio
ao sono que persiste aceiro
a isolar-me de tudo...
(na mesa, o momento
de lembrar o que aceito
derruba-me esquecido
de que sou apenas lento)
Nenhum comentário:
Postar um comentário