acerca de um sonho caro, e ameaçado
São oitocentos metros quadrados
riscados em cerrado de sonhos coalhado
dos outros; o retângulo aeroporto
do já alto vôo que encetamos abraçados.
Qual castelo? Imaginamos, enlevados
o canto íntimo de um ao outro, renovado
aço místico finíssimo redobrado ao infinito:
- espada samurai de cortes sem coágulos.
Que espaço? Da tertúlia generosa dos portões
abertos ao eterno encontro; dos cuidados
mutuamente cultivados, extensíveis
flores aos convidados; e do silêncio
enfim mais caro - amorosamente tecido
rítmico na alcova dos carinhos...
22/05/05
Nenhum comentário:
Postar um comentário