quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

LIMINARIDADE

da virtualidade

Onde termina o braço
o arco e o bracelete

(a flecha entorpecente)

e começa a parede
da janela e sua rede?

Uma porta que traço
fictícia num paço

[implícita num passo]

{solícita num papo}

lícito e transcendente;

o ponto em que ultrapasso
o ego pelo batente

- quando conto que o faço
cego o quanto realmente?...

Nenhum comentário:

Postar um comentário