terça-feira, 16 de dezembro de 2014

MODESTA

Quero agora sair da gaiola
aprisionada desta poesia

toda oxidando em maresia
cerrada - sem vista para orlas

de tal modo/maneira que empola
enquadrada de forma irrestrita;

quero romper o canto das rimas
(de um gabola que se acha da hora)

ora a corromper sua assimetria;

quero partir agora do poeta
e travestir-me a vera do esteta

pateta que sou e soou poeta!...

....

(mas que autocrítica mais severa!)

[a quem convenci-me de véspera?...]

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