Quero agora sair da gaiola
aprisionada desta poesia
toda oxidando em maresia
cerrada - sem vista para orlas
de tal modo/maneira que empola
enquadrada de forma irrestrita;
quero romper o canto das rimas
(de um gabola que se acha da hora)
ora a corromper sua assimetria;
quero partir agora do poeta
e travestir-me a vera do esteta
pateta que sou e soou poeta!...
....
(mas que autocrítica mais severa!)
[a quem convenci-me de véspera?...]
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