Há um vazio
mal preenchido
gente demais.
Faces profusas
dançando à frente
fátuas seduzem
pesadamente:
- cada uma
uma promessa
espuma, quimera
plúmbea.
O que de raso
ali no fundo
há no espetáculo
de figurante
não tão pardacento?
Demônios, personagens
inadministráveis;
gênios do conhecimento
contraditórios;
riqueza alheia
a qualquer certeza;
performances, vômitos
indômitos romances...
Vou navegado
disposto à mesa
dono de nada
entre as cadeiras;
entregue a desígnios
que ignoro
fado convicto:
- mal preenchido
gente demais...
26/11/1991
Nenhum comentário:
Postar um comentário