quinto poema de À procura de Nefertari
Toma a minha mão, venha comigo
calma a chegar algum lugar;
rir e chorar dos caos do mundo
achada e perdida de tudo
também posso - mas junto.
Durma aqui mesmo, de um jeito
que sinta no peito o teu rosto
profundo e sossegado de sonhos
anis; longe da fumaça branca
a não mais cobrir a estrada.
E acordada, faça da luta
dos corpos estranhos no cio
o prazer úmido, misterioso
insensatamente sadio
das secas almas desconhecido:
- a paz doce dos músculos vadios.
04/04/2005
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